sábado, 9 de junho de 2007

Defesa Militar

  • Esparta era uma das cidades-estado da Grécia Antiga. Situada nas beiras do rio Eurotas, na parte sudeste do Peloponeso, conquistou a vizinha Messénia cerca do ano 700 a.C. e, duzentos anos mais tarde, iria coligar-se com os seus outros vizinhos, formando a Liga do Peloponeso. Na Guerra do Peloponeso, no século V a.C., Esparta derrotou Atenas e passou virtualmente a governar toda a Grécia, mas em 371 a.C. os outros estados revoltaram-se e Esparta foi derrubada, apesar de manter-se poderosa ainda durante mais duzentos anos. Enquanto Atenas era a capital política, Esparta era a capital militar.
    Esparta, localizada na península do Peloponeso, encontrava-se numa região de terras apropriadas para o cultivo da vinha e da oliveira. Era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Em Esparta os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina intensivos e nunca vistos até então.
    Relativamente ao poder, Atenas era a principal rival de Esparta e foi ela que liderou as cidades-estado gregas na luta contra os invasores persas, em 480 a.C.. A Constituição de Esparta, segundo a tradição, foi escrita por um legislador chamado Licurgo, personagem de existência duvidosa que teria vivido no século IX a.C..

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