sábado, 9 de junho de 2007


Invenções

  • Ataque em rectilíneo


  • Parafuso de Arquimedes
  • Ataque em Falange

  • Catapulta

  • Anfiteatro
Sociedade grega



  • A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade – estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protectores.
Localização da Grécia Antiga



  • Localização:

  • Sudeste da Europa ;

  • Banhado pelo mar mediterrânico ;
  • Este da índia .

  • Expansão do povo grego (diáspora) :
  • A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jónico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nómadas de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jónios, eólios e dórios. As polis ( cidade - estado ), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas polis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
    Por volta dos séculos VII a.C. e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colónias, na parte sul da península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia actual). Os conflitos e desentendimentos entre as colónias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionam as famosas Guerras Médicas ou Púnicas (492 a.C.-448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos. Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as polis gregas são dominadas e controladas pelos Macedónios.
Rituais


  • casamento na Grécia Antiga era geralmente monogâmico, constituindo um assunto do foro privado, sem intervenção da pólis.
    As informações mais abundantes referem-se principalmente a Atenas, pelo que o presente artigo reflecte essencialmente a realidade desta pólis.
    Não existia em Atenas uma idade mínima legal para casar. As jovens atenienses casavam entre os 14 e os 18 anos, enquanto que os homens por volta dos 30 anos. Era relativamente comum o casamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-irmãos (desde que estes não tivessem o mesmo pai). A poligamia era interdita em Atenas, sendo considerada bárbara.
    O casamento era antecedido pela cerimónia do noivado (enguesis), que era sempre uma negociação entre o pai da jovem (ou o seu tutor) e o noivo e que poderia ter lugar vários anos antes da concretização do casamento.
    Não era necessária a presença de sacerdotes na cerimónia do casamento. O período preferido para a realização de casamentos era o mês de Gamalion (Janeiro/Fevereiro).
    Na véspera da cerimónia de casamento as famílias dos noivos realizavam sacrifícios (proteleia, programia) a divindades como Hera e Zeus (deuses do casamento), a Ártemis (deusa da virgindade) e a Ilítia (protectora dos partos). Era habitual que a noiva oferecesse todos os seus brinquedos à deusa Ártemis, simbolizando o fim da sua infância. Os noivos tomavam um banho ritual de purificação com água da fonte Calírroe transportada em vasos especiais (os lutróforos) por mulheres em cortejo.
    No dia do casamento as casas dos noivos eram decoradas com ramos de oliveira e de loureiro. O pai ou tutor da noiva oferecia um banquete. Durante o banquete a noiva tinha a cara coberta por um véu e uma coroa na cabeça. Um menino que tinha sido escolhido por ter os dois pais vivos oferecia aos convidados pão que tirava de um cesto, ao mesmo tempo que declarava uma fórmula ritual ("Eu bani o mal e encontrei o bem"). Durante o banquete trocavam-se presentes e comiam-se bolos de sésamo, que se acreditava favorecerem a fecundidade.
    De noite decorria o ritual de condução da jovem para a sua nova casa. Os noivos subiam para um carro puxado por bois ou mulas, acompanhados por parentes e amigos que seguiam a pé carregando torchas e cantando o himoneu, o hino do casamento. Na porta da casa do noivo encontravam-se pais deste, prontos para receber a noiva; a mãe do noivo segurava uma tocha na mão e o pai tinha uma coroa de mirto. Dava-se à noiva um bolo de sésamo e mel ou uma tâmara. Atiravam-se então sobre a cabeça desta figos secos e nozes enquanto era levada até ao fogo sagrado pela mãe do noivo.


Deuses Gregos


  • Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importância, considerado a divindade esprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
    Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenómenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.
    Conheça abaixo uma relação das principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
Defesa Militar

  • Esparta era uma das cidades-estado da Grécia Antiga. Situada nas beiras do rio Eurotas, na parte sudeste do Peloponeso, conquistou a vizinha Messénia cerca do ano 700 a.C. e, duzentos anos mais tarde, iria coligar-se com os seus outros vizinhos, formando a Liga do Peloponeso. Na Guerra do Peloponeso, no século V a.C., Esparta derrotou Atenas e passou virtualmente a governar toda a Grécia, mas em 371 a.C. os outros estados revoltaram-se e Esparta foi derrubada, apesar de manter-se poderosa ainda durante mais duzentos anos. Enquanto Atenas era a capital política, Esparta era a capital militar.
    Esparta, localizada na península do Peloponeso, encontrava-se numa região de terras apropriadas para o cultivo da vinha e da oliveira. Era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Em Esparta os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina intensivos e nunca vistos até então.
    Relativamente ao poder, Atenas era a principal rival de Esparta e foi ela que liderou as cidades-estado gregas na luta contra os invasores persas, em 480 a.C.. A Constituição de Esparta, segundo a tradição, foi escrita por um legislador chamado Licurgo, personagem de existência duvidosa que teria vivido no século IX a.C..
Equipamento Grego